Em vez de resoluções, um diário. Pode ser um ano cheio de surpresas, pode ser um ano comum. Vou ser titia, vou completar meu primeiro ano de casada, vou ter um salário em dólares. Pode ser só isso; pode ser muito mais.
E pra quem achou que só de se mudar para Las Vegas, a vida ia ficar cheia de glamour. . . a realidade.
An, minha flhota (DNA alternativo) o texto abaixo é para refletir:
O SABER E A ANTIGA MÁQUINA DE COSTURA. Os estudos em história ensinam a formular perguntas e a trabalhar com fragmentos. A prática ensina que as respostas são muitas e que, decidir por uma delas, é um ato que não carrega consigo o equilíbrio entre a razão e a emoção.
São as perguntas que nos move, a falta delas nos angustia porque convivemos com fragmentos e eles nos inquieta. Desejamos sempre pr...eencher o hiato, as lacunas, as fissuras que existe entre esses fragmentos. É a falta que nos move!
O saber é o experimentar e a maquina de costura, o que é?
A tradicional máquina de costura movida por pedal capaz de produzir um som ritmado pela destreza de quem o conduz. Ela simboliza o ato de unir, com agulha e linha. Na antiga máquina de costura, as mãos guiam a direção da costura e os pés ditam o ritmo da união. Se o ritmo for muito rápido a correia escapa, os pontos avançam sem rumo sobre o tecido ou para fora dele; se vagaroso, os pontos ficam frouxos e as linhas embaraçam.
Com o tempo, o saber expande e se transforma, lacunas são preenchidas e novas fissuras se abrem, a experiência de unir com agulha e linha, reaparece transformada. Para o corte do tecido, a lembrança do desenho geométrico; para o alinhavo, as histórias infantis, para a costura, o treino as mãos que ainda se familiarizam com agulha e doem após algumas horas de percurso; para o arremate, dois nós, sem sobra de linha. A avaliação também se dá pelo avesso!
Nessa cadência de levar agulha e linha do céu à terra e da terra ao céu apreende-se um pouco mais das coisas da vida. Neste momento já dá para seguir em linha reta, subir e descer na ponta do tecido, sem sair seus limites. Chegará o dia que será possível fazer curvas, ousar nas cores das linhas, inventar novas cores de unir, porem para isso não pare de fazer perguntas, de se preencher e se esvaziar, não deixe de coletar fragmentos e decifrar as sutilezas, não deixe de acreditar que o ato de educar-se, de formar-se ocorre ao longo da vida, pois o saber pode não ocupar espaço, porem exige tempo e persistência.
Texto baseado no artigo SABER NÃO OCUPA ESPAÇO de Marta Raquel Colabone, historiadora, gerente de Estudos e Desenvolvimento e do Centro de Pesquisa e Formação do SESC.
An, minha flhota (DNA alternativo) o texto abaixo é para refletir:
ResponderExcluirO SABER E A ANTIGA MÁQUINA DE COSTURA.
Os estudos em história ensinam a formular perguntas e a trabalhar com fragmentos. A prática ensina que as respostas são muitas e que, decidir por uma delas, é um ato que não carrega consigo o equilíbrio entre a razão e a emoção.
São as perguntas que nos move, a falta delas nos angustia porque convivemos com fragmentos e eles nos inquieta. Desejamos sempre pr...eencher o hiato, as lacunas, as fissuras que existe entre esses fragmentos. É a falta que nos move!
O saber é o experimentar e a maquina de costura, o que é?
A tradicional máquina de costura movida por pedal capaz de produzir um som ritmado pela destreza de quem o conduz.
Ela simboliza o ato de unir, com agulha e linha. Na antiga máquina de costura, as mãos guiam a direção da costura e os pés ditam o ritmo da união. Se o ritmo for muito rápido a correia escapa, os pontos avançam sem rumo sobre o tecido ou para fora dele; se vagaroso, os pontos ficam frouxos e as linhas embaraçam.
Com o tempo, o saber expande e se transforma, lacunas são preenchidas e novas fissuras se abrem, a experiência de unir com agulha e linha, reaparece transformada.
Para o corte do tecido, a lembrança do desenho geométrico; para o alinhavo, as histórias infantis, para a costura, o treino as mãos que ainda se familiarizam com agulha e doem após algumas horas de percurso; para o arremate, dois nós, sem sobra de linha.
A avaliação também se dá pelo avesso!
Nessa cadência de levar agulha e linha do céu à terra e da terra ao céu apreende-se um pouco mais das coisas da vida. Neste momento já dá para seguir em linha reta, subir e descer na ponta do tecido, sem sair seus limites. Chegará o dia que será possível fazer curvas, ousar nas cores das linhas, inventar novas cores de unir, porem para isso não pare de fazer perguntas, de se preencher e se esvaziar, não deixe de coletar fragmentos e decifrar as sutilezas, não deixe de acreditar que o ato de educar-se, de formar-se ocorre ao longo da vida, pois o saber pode não ocupar espaço, porem exige tempo e persistência.
Texto baseado no artigo SABER NÃO OCUPA ESPAÇO de Marta Raquel Colabone, historiadora, gerente de Estudos e Desenvolvimento e do Centro de Pesquisa e Formação do SESC.