sábado, 25 de fevereiro de 2012

Dia 56

Estava quietinha na sala, assistindo meus seriados gravados, quando o Sean aparece, bem na hora que eu estava ficando com fome, e se oferece pra me fazer um sanduíche de café da manhã. Que fofo, meu marido. :)
Terminei de assistir o episódio que eu estava vendo, ele disse que tinha que ir até Pahrump (cidade vizinha) comprar um violão. Eu preferi ficar em casa e aproveitar o tempo pra dar uma caprichada na limpeza.
Ele voltou, me pegou em casa e saímos outra vez. As coisas estavam bem até eu mencionar o carro que eu quero comprar e ele vir, como advogado do diabo (como ele mesmo se denominou), perguntando o que eu vou fazer se, depois de pagar uma nota no carro, eu percebo que não consigo mesmo dirigir, que isso é muito assutador pra mim, e deixo o carro parado, sem recuperar o dinheiro investido. E eu não sei o porquê de toda essa minha sensibilidade, mas me veio na cabeça a minha mãe me dizendo que eu não tinha capacidade pra dirigir, e todas as subsequentes reações negativas que todo mundo tem cada vez que eu tento guiar um carro. Eu não precisava dele me confrontando com essa realidade mais uma vez, e comecei a chorar. Por sorte o telefone dele tocou bem na hora e eu não precisei me explicar, ficando o assunto lá longe, bem esquecidinho.
Depois de dar uma passadinha no HomeGoods, fomos almoçar no Oyshi Sushi, aquele restaurante que tem uma atmosfera super cool, com as músicas que eles tocam - sem contar os sushis deliciosos que eles preparam, incluindo o Ian's Special, meu favorito. Comemos até o ponto de rolar, e voltamos pra casa.
Cheguei aqui e tinha uma mensagem no meu Skype; achei que ia ser minha mãe, mas era a Giovana!
Respondi pra ela na hora, ela ainda estava lá, e conversamos e rimos por uma hora inteira, mesmo sendo tão tarde pra ela. Colocamos várias fofocas em dia, relembramos várias das nossas velhas piadas... maior saudade daquele nosso dia-a-dia, quando a gente dividia um monte das nossas preocupações, opiniões e - porque não - sarcasmo, sem ter que se preocupar com a opinião alheia. Eu sempre gostei dela, e sempre vou gostar. Pra ela eu desejo o melhor e sem reservas, porque ela é uma daquelas amigas que está sempre lá, sempre verdadeira, e que sempre parece recente, ainda que o tempo entre a gente tenha sido longo.
Obrigada, Gi, por colocar esse monte de risadas no meu dia!


Ela adora ser tão mais alta do que eu

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