Quando eles chegaram aqui, com aquela atitude superiora deles e de narizinho todo empinado, a única coisa que eu disse foi "vocês se importam de não pisarem com sapato no carpete?" Ou seja, eu não quero sua sujeira na minha casa. E a verdade é que quero manter o carpete limpo o máximo de tempo que eu puder, então eu e o Sean andamos descalços o tempo todo aqui. E eles precisam mesmo baixar a bolinha deles porque eles bateram na porta e vieram entrando, sem dizer nada, nem me cumprimentar. E não que eu more na casa mais linda do mundo, mas quando você entra na casa de alguém, ainda mais sendo a primeira vez, eu acho que é educado fazer um comentário positivo. Eles não fazem e não sei se é por inveja, ou se é porque eles não gostam de nada mesmo. Eu sei é que eu não gosto nem um pouco deles por perto.
E quando finalmente eles conseguiram que o Sean confirmasse a mentira que eles contaram pra sei lá eu quem, o Sean comentou rindo que, provavelmente eu jamais tivesse visto algo assim na vida. Eu disse que sim, já tinha visto afinal, eu vim de um país onde os políticos são todos assim, trambiqueiros. E essa foi a deixa pra eles irem embora.
E aí eu fui com o Sean entregar a bicicleta, porque eu que não queria ficar com a bagunça toda nas minhas mãos... então resolvi falar com a Larissa, que andava bem sumida. E conversamos por uma hora inteira, digo, a matraquinha da minha irmã não parou de falar por uma hora inteira. Que delícia escutar a voz dela, saber de todas as novidades e constatar a cada dia que ela é sempre uma pessoa melhor e melhor.
Na volta decidimos ir até o Amalfi buscar mais umas coisas e foi pura sorte: quando chegamos lá a luz já estava cortada e com um monte de comida no freezer e na geladeira! Por mais uma sorte, tinha um cooler que a gente ainda não tinha levado embora, então coloquei todo o gelo que ainda estava no freezer, juntei com a comida que estava congelada e coloquei as coisas refrigeradas por cima. Ou então teríamos perdido tudo...
Voltar pra casa, tomar banho e, um momento antes de ir pra cama, vi mais uma barata. Mostrei pro Sean e ele concordou comigo que precisamos fazer alguma coisa. Amanhã a gente vai se preparar pra uma guerra contra elas.
Vai ser bem mais dura do que essa, claro. |
Meooooooo, esses seus cunhas são do balacobaco mano! hehehe...
ResponderExcluirSabe, porque vc nao começa a guardar as baratas num potinho, um dia elas podem gostar de morar com a porcalhona da maggie... hehehe, brincadeirinha ta! nada de fazer maldade, nós somos seres do bem! :)
"pode tirar o sapato por favor?" hehehehehe eu fiz a mesma coisa com voce mas nao era pq eu nao queria a sua sujeira na minha casa... well, eu nao queria sujeira anyway mas nao eh pq vc eh suja... hmmmm to me complicando mais do que ajudando... vc entendeu ne? love you!
ResponderExcluirLari, você não se complicou nada. Eu vou pedir mesmo pra todo mundo tirar o sapato aqui em casa, a diferença é o tom de voz. Como eles vem todos folgadões, andando pra lá e pra cá com o nariz empinado, eu digo bem "óbvia" Would you MIND taking your SHOES OFF on MY carpet? Quando for pra pessoas legais eu vou dizer "você não quer tirar o sapato? Esse carpete é tão fofinho!" hehehe
Excluirahhhhhh eu matraquinha ne? kkkk I know I know... :p e meu, como vc conseguiu matar a barata? nunca vou esquecer meus dias em Ferraz qdo eu ficava na casa de sexta pro sabado pra ir pro ballet e tinha que matar barata no meu quarto! cara!!!! que terror! eu pegava a vassoura e eu achava que tava batendo forte na barata mas tava so fazendo cosquinha... ui que iecou!
ResponderExcluirVocê é minha matraquinha do coração, amoreca. E pra matar a barata foi facinho: Tinha uma caixa pesada no banheiro, a barata estava tentando se esconder embaixo dela, eu só dei uma forcinha! kkkk Levantei a pontinha da caixa e quando ela se enfiou lá, só soltei. E a caixa ficou lá, cheia de coisas eternamente. kkkkk E eu imagino você batendo forte na barata do mesmo jeito que batia no joelho do Ju. lol <3
Excluir